Aclaración: el informe aquí descripto incluye Traducción Selectiva © al castellano de palabras en portugués del informe original que se prestan a interpretaciones controvertidas y frases completas en castellano aportadas por la redacción médica de aSNC.
Muitos estudos assinalam (señalan) que os custos (los costos) não ligados diretamente ao pagamento de despesas (gastos) médicas ou procedimentos influenciam a frequência de atendimento e o absenteísmo (y el ausentismo) de pacientes em consultas ambulatoriais, em especial custos de transporte, mesmo no (incluso en el) caso de consultas gratuitas.
La investigación descriptiva publicada en la revista brasilera Cadernos de Saúde Pública * se propuso analizar el costo de la atención ambulatoria en pacientes pediátricos con cita previa derivados al Sistema Único de Salud (SUS) ** para ser evaluados a cirugías especializadas. El estudio se llevó a cabo en un hospital de tercer nivel de referencia ubicado en la zona céntrica de la ciudad de Río de Janeiro.
La revista Cadernos de Saúde Pública es una publicación de la Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/ Fiocruz).
El trabajo detalla los factores que se relacionan con los costos del transporte como asimismo otros específicos verificados en los casos que evalúa (pérdida de remuneración, alimentación, pago de cuidadores de otros niños, gastos de otros cuidadores).
Detalles de la investigación
Isso é mais relevante para (Esto es más notorio para los) pacientes com problemas socioeconômicos, advindos da camada (provenientes de los segmentos) mais pobre da população, e tem maiores implicações quando envolve (se trata de) pacientes que exigem (requieren) acompanhantes para a ida até o local (hasta la sede) de atendimento (pacientes pediátricos e portadores de doença neurológica ou psiquiátrica, por exemplo), para quem as despesas de transporte são maiores.
Absenteísmo, aqui definido como o não comparecimento do paciente a consultas ou procedimentos agendados sem (sin) notificação prévia ao serviço de saúde, é um problema sério que afeta as unidades ambulatoriais. Os custos necessários para o comparecimento à unidade de saúde têm sido relacionados diretamente ao absenteísmo de pacientes a consultas agendadas e ao atendimento de doenças crônicas em emergência por complicações previsíveis. A demanda financeira nos custos de saúde pode ser direta, envolvendo despesas (incluyendo gastos) atribuíveis diretamente ao atendimento (honorários médicos, custos de procedimentos e insumos, gastos com transporte e estacionamento, despesas com alimentação no local de atendimento, por exemplo), ou indireta, quando derivada da necessidade de atendimento, mas não vinculada à sua execução (renúncia à remuneração ou desconto salarial por ausência no trabalho, pagamento de terceiros para atender a demandas domésticas durante o comparecimento ao atendimento, por exemplo). Esse fato tem servido como argumento para a implantação de projetos de teleatendimento.
Dos (de los) responsáveis por pacientes, 203 foram chamados para entrevista. Um deles foi excluído porque a responsável se recusou a responder ao questionário. Muitos fizeram (hicieron) comentários espontâneos com relação às dificuldades em obter e seguir o tratamento correto para seus filhos, causadas por determinantes sociais que poderiam ser mitigados com a disponibilização de mecanismos de assistência. Outros acentuaram a necessidade dos profissionais de saúde perceberem esses problemas e os integrarem em suas programações, já que alguns planos (planes) de atendimento se tornam inexequíveis (inviables) para as famílias dos pacientes, ainda que (aunque sean) tecnicamente corretos.
Quanto à forma de planejamento das (de las) consultas, 146 (72,28%) estavam previamente agendadas, 27 (16,37%) foram consultas extraordinárias solicitadas por demanda do paciente e um paciente não forneceu essa informação. Já 43 (21,29%) tiveram sua primeira consulta do paciente na cirurgia pediátrica e 159 (78,71%) consultas de seguimento. O atendimento em ambulatório atende cerca de 125 pacientes por mês.
A faixa etária dos pacientes entrevistados variou entre 1 mês e 14 anos de idade. As idades se distribuíram de forma aproximadamente uniforme, com média de 6,2 anos e mediana de 6 anos. Quinze pacientes (7,43%) tinham menos de 1 ano de idade e 48 (23,76%) até 2 anos de idade. Cinquenta (24,75%) pacientes eram pré-escolares (3 a 5 anos de idade), 61 (30,2%) escolares (6-12 anos de idade) e 14 (6,93%) adolescentes (> 12 anos de idade). Aproximadamente 3/4 dos pacientes eram do sexo masculino (76,24%, n = 154) e 48 eram meninas (23,76%).
Los diagnósticos se dividieron en enfermedades quirúrgicas, con atención a nivel de cirugía ambulatoria o de corta hospitalización con resolución completa de la enfermedad (62,87%), y atención de alta complejidad, con seguimiento a largo plazo planificado con múltiples citas (37,12%).
Renta familiar y vivienda
Setenta y nueve (79) familias (38,92%) declararon renta familiar mensual inferior a R$ 1.000,00, 102 (50,25%) entre R$ 1.000,00 y R$ 1.999,00, 17 (8,4%) entre R$ 2.000,00 y R$ 2.999,00 y 4 (2%) ingresos ≥ R$ 3.000,00. Durante el período estudiado, el valor del dólar estadounidense fluctuó entre 4,71 y 5,28 reales/dólar.
Com relação à moradia (vivienda), 184 famílias (91,1%) moravam na Região Metropolitana do Rio de Janeiro e 18 (8,91%) fora da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Foram calculadas as despesas com transporte das famílias ao hospital para cada consulta (ida e volta). Para os cálculos, foram excluídas as famílias transportadas gratuitamente pelo SUS e famílias atendidas em programa de vale-transporte (n = 27). Também foram calculadas as despesas com transporte conforme a distância entre o domicílio do paciente e o hospital.
Foram registradas amplas variações dos valores. A proporção de famílias beneficiadas por transporte gratuito ao hospital variou entre 4,26% e 15,56% para pacientes morando até 100km de distância do hospital (7/45 pacientes morando até 20km do hospital, 4/87 pacientes morando entre 21 e 50km do hospital e 2/47 pacientes morando entre 51 e 100km do hospital), mas foi de 45,83% no caso de pacientes com residência a mais de 100km do hospital.
Incidencia de los desplazamientos
Os tempos de transporte (ida e volta) entre o domicílio do paciente e o hospital também foram computados. Houve (hubo), conforme esperado, uma relação direta entre a distância entre o domicílio do paciente e os tempos de transporte, exceto quando (cuando fueron) comparadas as distâncias entre 21-50 e 51-100km do hospital, que mostravam medianas de tempo de transporte semelhantes (respectivamente, 200 e 240 minutos). As medianas correspondentes a distâncias até 20km e > 100km foram, respectivamente, de 80 e 360 minutos.
Nenhum (Ningún) paciente de fora da Região Metropolitana do Rio de Janeiro se hospedou na cidade para a consulta, mesmo aqueles que moravam a uma distância aproximada de 500km do hospital. Com relação a outras despesas acessórias, 176 responsáveis (87,13%) relataram (informaron) gastos com alimentação para si mesmos e para a criança a ser consultada, 65 (32,18%) despesas com outros filhos ou acompanhantes, 12 (5,94%) pagavam cuidadores para os outros filhos no dia da consulta médica e três (1,49%) pagavam substitutos no trabalho. Oitenta (39,6%) responsáveis referiram perda do pagamento do dia de trabalho, 43 (21,29%) perda de ganho (pérdida de ingreso) salarial em trabalho autônomo e 37 (18,32%) perda de pagamento do dia de trabalho contratado. Oito (4%) acompanhantes trabalhando em regime Consolidação das Leis do Trabalho - CLT referiram desconto do dia de trabalho mesmo mediante a apresentação de atestado de acompanhante de filho menor em consulta médica. Dos casos de alta complexidade, 9,33% das mães abriram mão de exercer atividade remunerada regular para satisfazer as necessidades médicas dos filhos: 2/75 (2,67%) foram demitidas do emprego por precisarem se ausentar frequentemente para consultas da criança, 4/75 (5,33%) abriram mão de trabalhar fora do domicílio por causa das necessidades de saúde da criança e uma (1,33%) mudou de domicílio para possibilitar o tratamento do filho no Rio de Janeiro.
Em conclusão, as despesas para transporte relacionadas ao comparecimento em consultas especializadas em cirurgia pediátrica em um hospital de referência do Rio de Janeiro atingiram um custo médio equivalente a 4,42% do salário mínimo vigente no momento desta pesquisa. Os pacientes utilizaram majoritariamente transporte público e precisaram de mais de um meio de transporte para se deslocar ao hospital, por uma média de 217,32 minutos por consulta.
Doenças de resolução simples do ponto de vista cirúrgico e doenças de alta complexidade foram atendidas, sem diferença conforme o local de domicílio dos pacientes.
* Cadernos de Saúde Pública
Quanto custa uma consulta médica especializada para as famílias de pacientes pediátricos no Sistema Único de Saúde?
Lisieux Eyer de Jesus, Amanda Guerra Rosina, Anna Cristina Guedes Rabeca, Letícia Medeiros Baptista, Martins Pereira, Samuel Dekermacher
39 (1), 2023
https://doi.org/10.1590/0102-311XPT137322
** El Ministerio de Salud de Brasil define al SUS como "uno de los sistemas públicos de salud más grandes y complejos del mundo, que abarca desde la simple atención para la toma de presión arterial, pasando por la Atención Primaria, hasta el trasplante de órganos, garantizando el acceso pleno, universal y gratuito para toda la población del país..."el SUS proporcionó acceso universal al sistema público de salud, sin discriminación. La atención integral a la salud, y no sólo el cuidado, se convirtió en un derecho de todos los brasileños, desde el embarazo y durante toda la vida, con un enfoque de salud con calidad de vida, con énfasis en la prevención y promoción de la salud."
Sistema Único de Saúde. ESTRUTURA, PRINCÍPIOS E COMO FUNCIONA
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/sus